A prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo, terá um espaço especial para homenagear os 100 anos do escritor Álvaro Lins na FLIPORTO (Festa Literária Internacional de Pernambuco, um dos maiores encontros literários do Brasil. O evento ocorrerá entre os dias 15 e 18 de novembro em Olinda.
No dia 18, o literato Humberto França ministrará palestra sobre o escritor. A mesa literária acontecerá das 16h às 18h. Caruaru também se fará presente no evento com a apresentação de esquetes teatrais de alunos do Colégio Municipal Álvaro Lins e participação 60 crianças que fazem parte da Orquestra de Violinos do Monte Bom Jesus.
De acordo com José Pereira, Presidente da Fundação de Cultura e Turismo, serão distribuídos, na Fliporto, cerca de 4 mil exemplares da Revista Continente que trará uma edição especial em homenagem ao escritor. Em Caruaru, mil exemplares serão divididos entre colégios públicos e privados, instituições culturais e faculdades. “Saber que Caruaru participará da Fliporto significa que estamos vivenciando um momento rico de grande importância cultural para nossa cidade.”, declarou.
CONCURSO DE LITERATURA –A Secretaria de Educação também está comemorando o centenário de Álvaro Lins desde o início deste ano. Já ocorreram gincanas temáticas, abertura dos jogos homenageando o escritor e concurso de redação com alunos do EJA (Educação de Jovens Adultos) e do 6º ao 9º ano do Colégio Municipal Álvaro Lins. O resultado do concurso será divulgado no dia 14 de dezembro quando a prefeitura fará um grande ato em homenagem ao escritor. Os alunos vencedores do concurso receberão diversos prêmios, dentre eles, tabletes.
VIDA E OBRA – Álvaro Lins nasceu no dia 14 de dezembro de 1912 em Caruaru. Residiu na cidade até os 12 anos, quando, após concluir o curso primário, mudou-se para Recife onde estudou no Colégio Salesiano e Padre Félix.
Formou-se em Direito pela Universidade do Recife, de 1931 a 1939. Além de exercer a advocacia, escrevia para os principais jornais da capital.
Foi redator e Diretor do Diário da Manhã, no Recife. Aos 25 anos escreveu seu primeiro livro: História Literária de Eça de Queiroz. Foi colaborador do Suplemento Literário do Diário de Notícias e dos Diários Associados. Crítico Literário, redator principal e dirigente político do Correio da Manhã (1940-1956).
Foi convidado pelo Ministro das Relações Exteriores para escrever o livro – O Barão do Rio Branco. Recebeu o prêmio Jabuti-A da Câmara Brasileira do Livro.
Tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras do Rio de Janeiro e do Instituto de Coimbra em Portugal.
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