A Companhia Pernambucana de Saneamento colocou em prática, nesta
segunda-feira (05), a operação "Água Legal". O
objetivo é minimizar os problemas com o furto de água das adutoras da
Compesa, que acontece em todas as regiões do Estado, sendo ainda mais frequentes
no sertão.
Não é de hoje que as tubulações da Compesa são alvos
frequentes de criminosos que desviam a água para abastecer propriedades
particulares sem pagar por isso. Mas sozinha, a Compesa não tinha condições de
realizar uma fiscalização adequada para identificar os autores dos crimes e sem
poder de polícia não havia como puni-los de maneira mais efetiva. Assim,
as perdas na região são calculadas em cerca de 105
l/s, o suficiente para atender a uma cidade como Ouricuri, por exemplo. Por
conta disso, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, decidiu buscar ajuda junto ao Ministério Público de Pernambuco e
à Secretaria de Defesa Social.
A "Operação Água Legal" , que
envolve também duas equipes da Polícia Civil, duas da Polícia Militar (Ciosac) e
três equipes da Compesa. Ao todo, são nove viaturas e 24 pessoas envolvidas.
Somente ontem (05), primeiro dia de operação, foram identificadas e suprimidas
18 ligações irregulares e 3.000 metros de tubulações clandestinas, com duas
prisões em flagrante.
Com a operação, moradores das cidades de Salgueiro, Verdejante, Serrita e
Terra Nova já sentem uma melhora significativa no abastecimento. O trabalho
deverá continuar até que sejam identificados os demais responsáveis pelos
desvios ao longo das adutoras da Compesa em toda a região. " Roubo de água
é crime e precisa ser tratado como tal. Por isso, vamos seguir junto com o MPPE
e com a polícia para garantir que a água chegue às casas dos cidadãos
pernambucanos e não a propriedades de bandidos", destacou o diretor regional da
Compesa, Fernando Lobo.
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